As mulheres se orgulham da capacidade que tem de resolver todos os problemas, seja do trabalho, de casa, cuidar dos filhos, do marido, da organização e limpeza doméstica, dos cuidados com a educação, saúde e lazer da família e tudo isso ao mesmo tempo em que fazem as compras do mês no supermercado, estão na fila do banco pagando contas ou esperam pelo transporte para chegar ao trabalho.
É o mito da mulher heroína! Preciso dizer: está na hora de acordar. A mulher “faz-tudo”, a heroína, não existe! E adoece!
Entender que quem precisa dos primeiros cuidados somos nós, e se estivermos bem
poderemos organizar os cuidados com os nossos próximos, inverte essa ordem.
Entender que não precisamos somente da “ajuda” com os trabalhos domésticos, mas que precisamos aprender a “dividir” as tarefas, parte do princípio que todos podem realizá-las e convida a todos os moradores de uma casa, marido, filhos (de todas as idades) ou outras pessoas a colaborar e também entender que a participação é importante.
Isso parece simples, mas não é, principalmente para a própria mulher. Dividir as tarefas do dia-a-dia é abrir mão de um lugar ainda muito valorizado cultural e socialmente, o lugar de “rainha do lar”!
Precisamos e muito falar sobre isso.
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