A partir da prática estabelecida por Freud numa sessão de análise o psicanalista ou analista convida seu paciente a seguir o tratamento fazendo uso da regra fundamental da psicanálise:
“Diga tudo o que lhe vier à mente, sem censura, mesmo que pareça não ter sentido algum”.
Provavelmente você já viu isso em algum filme. Trata-se do método chamado por Freud de “associação livre”.
É assim que o futuro analisante começa a contar sobre o que o está levando a buscar ajuda.
Em suas primeiras entrevistas ele sabe que alguma coisa não está bem e seu pedido é para que tudo volte ao normal. O analista instrui: fale, fale, mas também escute. Ele não está se referindo a uma escuta qualquer, mas sim a uma escuta cuidadosa, pausada e que será pontuada pelo analista.

Uma análise não se propõe simplesmente a resolver problemas ou eliminar sintomas, porque mesmo que durante o tratamento alguma melhora seja sentida, o problema não estará resolvido.
A queixa do paciente, aquilo que realmente o incomoda, a ansiedade, a angústia, os
medos, a depressão não podem ser resolvidos magicamente em algumas poucas sessões.
Ao convidar o paciente a falar o objetivo é criar condições para que ele possa se perguntar sobre o seu sintoma e a partir daí, escutar algo que em sua vida diária não é capaz de fazer.
O paciente ainda não sabe, mas é ele mesmo quem detém o saber sobre o seu sintoma. Isso ele vai descobrindo aos poucos, juntamente com o analista, durante o tratamento.
Quer saber mais sobre o seu sintoma? Entre em contato.
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